quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Raça do Dia: Akita Inu


História da Raça

Dos tempos antigos à era Meiji

Acredita-se que havia uma grande migração de pessoas entre o Japão e a Ásia antes que estas duas áreas se separassem. Foi durante esta época que os cães foram introduzidos no Japão. Ossos de cães do tipo Spitz foram encontrados em sepulturas da Era Jomon (8000 a.C. a 300 a.C).

Após a separação das ilhas que compõe o Japão da grande massa de terra, as embarcações passaram a ser necessárias para se viajar entre as ilhas e o continente e isso diminuiu muito a migração.

A diferenciação entre os cães do tipo spitz iniciou-se a partir do isolamento das regiões e os cães tornaram-se mais apropriados para as necessidades de caça de cada área. Estes cães tornaram-se menos genéricos em aparência com a diminuição da variedade de cruzamentos, porém o tipo básico do spitz permaneceu nestes cães.

A partir do final da Era Jomon, a caça tornou-se popular e muitos ossos de cães foram encontrados junto a outros restos mortais, especialmete na parte nordeste do Japão, junto ao Oceano Pacífico. Mais tarde, na Era Yayoi (300 a.C. a 300 d.C), houve uma diminuição do número de ossos caninos encontrados em sepulturas. Porém, os cães representados em pratos e estatuetas de barro desta era tinham as orelhas eretas e caudas enroladas como os atuais cães japoneses.

Existem referências a cães em alguns livros de história japonesa como o Kojiki (uma crônica do Japão Medieval de 712 d.C) e Nihon Shoki (As Crônicas do Japão da era Yayoi). Na Era Kamakura (1192- 1333) há relatos sobre cães de briga. As briga de cães também eram muito populares na Era Edo (1603 a 1868).

No início da era Edo houve um crescimento da influência européia no Japão. Com a abertura dos portos a navios estrangeiros, a importação de cães do continente europeu tornou-se um negócio bastante próspero e até mesmo uma nova palavra, kara-inu, significando "cão estrangeiro" foi cunhada. A maioria destes cães importados eram do tipo hound. Conta-se que o Xogun Tokugawa Ieyasu possuía uns 70 destes cães para caçar cervos. A popularidade dos cães estrangeiros poderia ter causado o fim das raças nativas do Japão caso os descendentes de Tokugawa Ieyasu tivessem o mesmo interesse nos cães estrangeiros.

Ainda na Era Edo, uma lei bastante curiosa foi criada. Em 1685 o quinto Xogun Tokugawa Tsunayoshi promulgou a lei Shorui Awaremi-no-Rei, determinando a compaixão por todas as coisas vivas e proibindo a matança ou abandono de animais, especialmente de cães. O resultado foi que milhares de cães sem dono passaram a vagar pelas ruas de Edo, hoje a província de Tokyo. Mais de cem mil cães sem dono eram mantidos em canis especialmente construídos para tal.

Por volta do ano 1640 o Japão retraiu-se e isolou-se novamente do resto do mundo negociando apenas com a Mongólia, Coréia e China. O isolamento do Japão durou mais de duzentos anos e só terminou em 1853 com a chegada do Comodoro americano Matthew Perry. Mais uma vez o Japão iniciou um ciclo de interesse em todas as coisas estrangeiras, especialmente ocidentais.

Alguns engenheiros de minas europeus começaram a trabalhar nas minas das montanhas do norte de Honshu. Parte desta área faz parte hoje da Prefeitura de Akita, que nos anos 1800 era chamada de Dewa e sua cidade principal chamava-se Odate. Bastante distante das cidades da planície ocidental, era uma região montanhosa, íngreme e fria. A caça dessa região consistia em javalis, alces e o grande urso Yezo (que chegava a pesar 350Kg). Os cães utilizados para caçar no norte sempre foram conhecidos pelo seu grande porte e eram utilizados em pares de macho/fêmea para encurralar a caça até que os caçadores chegassem. Conta-se que um nobre desenvolveu um tipo de cão especialmente apropriado para este tipo de caçada e este esforço de criação pode ter sido o início do grande cão de caça japonês.

Em contraste com as regiões rurais, nas cidades japonesas, densamente povoadas, geralmente encontrava-se cães mestiços de raças nativas e estrangeiras. Ninguém parece ter feito qualquer tipo de esforço para preservar as raças japonesas das cidades, com exceção do Chin Japonês.

As brigas de cães continuaram populares na Era Meiji (1868 a 1911). Naquela época os Akitas eram chamados cães de Odate por causa do nome da sua cidade. Por volta de 1897, cães de briga Tosa foram introduzidos na prefeitura de Akita. Naquela época Tosa, hoje conhecida como Prefeitura de Kochi, era uma das duas áreas mais populares em brigas de cães.

No início a raça Akita era mais forte do que a Tosa, mas gradualmente a situação se reverteu devido a cruzamentos de cães da raça Tosa com cães de raças europeias. Com as mudanças trazidas pela ocidentalização, alguns cães foram criados especialmente para este esporte. Um dos favoritos era o Cão de Briga Tosa, uma mistura entre o Tosa nativo (Shikoku) e várias outras raças como Buldogue, Dogue Alemão, Pointer, Mastiff etc.

Para aumentar o tamanho e o instinto de briga, o mesmo tipo de cruzamentos foi feito no norte com os cães nativos da região Dewa/Akita. As raças provavelmente utilizadas nesses cruzamentos foram os Dogue Alemão, trazidos pelos engenheiros de minas alemães e os Mastiff Tibetanos trazidos por comerciantes Mongóis.

A partir da Era Meiji até a Era Taisho (1912 a 1925), os cães no Japão eram classificados em três categorias. Uma era o cão de caça japonês, que era grande, com orelhas eretas e cauda enrolada. O segundo eram os pequenos cães vindos da China, chamados Chin. O terceiro eram os mestiços com raças asiáticas e européias, verdadeiros SRD.

Do Início da Era Showa até Hoje - Movimento de Preservação
O início da preservação dos cães nativos japoneses deu-se pelo crescente nacionalismo japonês no século XX. A medida em que o interesse dos japoneses começou a focar-se em sua própria história e cultura, eles começaram a prestar mais atenção aos cães que sempre estiveram presentes no Japão.

Felizmente o isolamento rural do norte do país permitiu que a caça continuasse a ser uma importante fonte de alimentos. Quando a atenção voltou-se para os cães nativos, os Matagi Inu (cães de caça) ainda podiam ser encontrados para servir como base de criação.

Um nome de grande importância no movimento preservacionista foi o do Professor Shozaburo Watase, que publicou um artigo sobre os cães japoneses em 1915. Ele também começou a palestrar sobre este asssunto e fundou um comitê histórico preservacionista para o Ministério de Assuntos de Estado. Em 1919, sob sua liderança, uma lei para a preservação de espécies do Japão foi aprovada.

Nesta época a raça Akita encontrava-se em grande declínio dentre as raças japonesas, não só em números como também em pureza, devido aos diversos cruzamentos com cães de briga Tosa e com cães de diversas raças ocidentais.

Em 1920 o Dr. Watase foi a Odate para pesquisar os cães Akitas da região. Porém ficou desapontado ao constatar que devido à falta de uniformidade dos cães Akita, ele não poderia designar nenhum deles como monumento nacional. Nessa época as brigas de cães ainda eram muito populares e a ênfase na criação dos cães era muito maior na habilidade de briga do que na aparência do cão. Antes de deixar Odate, o Dr. Watase convocou os apreciadores dos cães Akita a preservar a raça antes que a mesma se tornasse extinta.

No início da Era Showa (1926 a 1988), em 1927, o prefeito de Odate, Sr. Shigeie Izumi, contrário aos cruzamentos entre os cães de Odate com outras raças, principalmente com o Tosa, fundou a Sociedade Akita Inu Hozankai (AKIHO) num esforço para preservar a pureza da raça de Odate. Ao mesmo tempo, as brigas de cães gradualmente foram perdendo sua popularidade.

Devido a uma grande preocupação da população com a sobrevivência dos cães japoneses, em junho de 1928 fundou-se o Nipponken Hozonkai (NIPPO), uma organização para os cães Akita, Hokkaido, Shiba, Kai, Kishu e Shikoku). O NIPPO passou a registrar cães japoneses, a publicar um boletim e a organizar exposições.

Na primavera de 1931, um grupo liderado pelo Dr. Tokio Kaburagi foi a Odate pela segunda vez com a disposição de que o Akita deveria ser restaurado ao que se acreditava ser o tipo puro do cão japonês. Finalmente, em Julho de 1931 o governo japonês declarou o grande cão do Japão como um Monumento Natural do Japão. A raça foi finalmente batizada com o nome da região onde se originou passando a ser conhecida como Akita Inu.

No Japão as raças caninas são tipicamente associadas com as áreas de onde se originaram: Akita, Hokkaido, Shiba, Kai e Shikoku. A palavra inu significa cão em japonês. Assim, Akita Inu = Cão de Akita.

O interesse nos Akitas recebeu um grande incremento com a publicidade sobre a raça. Primeiramente em 1932 pela publicação em primeira página nos jornais de Tóquio, da história de Hachi-Ko. Depois pela muito divulgada visita da escritora americana cega, surda e muda Helen Keller ao Japão. Ela expressou interesse na raça e foi presenteada com dois filhotes de Akita. O primeiro morreu ainda novo, mas o segundo tornou-se companheiro inseparável de Hellen até sua morte.

Felizmente essa atenção da mídia coincidiu com o crescente nacionalismo japonês, ou de outro modo os cães nativos do Japão poderiam ter desaparecido definitivamente.

Para ajudar a determinar se um cão verdadeiramente representava um tipo nativo, o NIPPO desenvolveu um padrão escrito da raça publicado em setembro de 1934. A Akiho, que colaborou com a NIPPO durante seus primeiros anos, publicou seu primeiro padrão do Akita em 1938.

De acordo com muitos dos estudiosos dos cães japoneses, o tipo puro original do cão Akita era provavelmente do tamanho dos cães Matagi (caça) encontrados nas aldeias nas montanhas do Japão. Estes cães Matagi era ligeiramente maiores que os cães médios. O objetivo dos criadores sérios de Akitas passou a ser aumentar o tamanho dos cães, mantendo-se a aparência dos cães japoneses.

A Segunda Guerra Mundial quase causou a completa extinção dos Akitas devido à escassez de alimentos e à demanda da pele dos animais pelo exército japonês. Porém, algumas pessoas esconderam seus Akita-Inus e os mantiveram em segredo. Poucos cães sobreviveram à Guerra. Após a Guerra, alguns oficiais das forças de ocupação na Prefeitura de Akita interessaram-se pelos Akitas. Os americanos ajudaram a alimentar e a cuidar desses Akitas.

Mesmo nesses tempos difíceis a restauração da raça foi reiniciada e para preservar a raça, foram feitos alguns cruzamentos, especialmente com Pastores Alemães. Outros cães japoneses também foram utilizados. Após a Guerra os criadores japoneses passaram a tentar erradicar qualquer sinal desses cruzamentos.

Duas linhagens principais emergiram após a Guerra e foram utilizadas no processo de restauração da raça: Dewa e Ichinoseki. A linhagem Dewa veio do cão Dewa-go, do canil do comerciante de cães Yozaburo Ito. A linhagem Ichinoseki iniciou-se com o cão Ichinosekitora-go, de propriedade do Sr. Kuniro Ichinoseki.

Devido à falta de uniformidade na aparência dos Akitas durante os anos iniciais da restauração da raça, os criadores japoneses encontraram muitos problemas em seus esforços iniciais para restaurar o Akita como um cão japonês. A linhagem Dewa era esteriotipada como os Akitas tipo "Pastor Alemão" e a linhagem Ichinoseki como os Akitas tipo "Mastiff".

Em 1948 foi fundada em Tóquio a Akitainu Kyokai (AKIKYO), uma outra sociedade objetivando a restauração do Akita, com a publicação de seu padrão no mesmo ano.

Hoje ainda existem três organizações que registram os Akitas. A AKIHO é a maior e mais influente. A AKIKYO foi reconhecida em 1988 e mantém-se ativa. A NIPPO, porém, passou a focar-se principalmente nos cães de raças japonesas médias e pequenas.

O padrão atual do Kennel Club Japonês e da FCI baseia-se nos padrões NIPPO, AKIHO e AKIKYO.

A raça Akita sofreu grandes mudanças até chegar ao padrão atual, porém os esforços para a melhoria da raça continuam firme a fim de melhorar os diversos problemas encontrados, tais como tórax estreito, baixa estatura, pelagem muito longa ou muito curta, falta de dentes, língua manchada, forma dos olhos defeituosa, desvios de temperamento, etc.




Temperamento

São tantas as qualidades que podemos indicar nesta raça canina tão especial e são tão poucos os defeitos que é muito difícil as vezes colocar em palavras o que se destaca nos Akitas, nos vem no entanto a mente a docilidade no tratamento com todos da casa e da família, a alegria em atender os nossos desejos e nos agradar, bem como o fato do Akita ser um cão asseado e quase sem cheiro, um guarda fiel e dedicado, e o mais marcante muito silencioso se comparado com outros cães do mesmo porte.

O Akita costuma latir pouco ou apenas quando pressente algo suspeito. Sua maneira silenciosa é oriunda da cultura nipônica. Outra herança da cultura oriental é o temperamento reservado. Dificilmente faz amizade com qualquer pessoa, mas depois que seu coração for conquistado, torna-se um amigo para sempre. Ele se apega e obedece a todos os membros da família, apresentando uma leve inclinação por algum deles, para o qual se dirige com mais freqüência. Relaciona-se bem com as crianças, permitindo que brinquem com ele, quando não quer brincar apenas se retira calmamente. É afetuoso, porém não costuma pular nas pessoas.

A extrema fidelidade aos donos, aliado à inegável coragem faz com que a raça seja associada à figura do Samurai - guerreiro que servia a um só senhor e por este, não hesitava em dar sua própria vida. Esse cão protege seu dono e seu território por amor. Quando há um estranho por perto, ele se coloca imediatamente de prontidão na guarda. Fica observando cada movimento da pessoa, não desviando a atenção por um segundo. Se pressente algo suspeito, dá um latido rouco e baixo, em sinal de advertência. É como se impusesse um limite, o qual não deve ser ultrapassado. Caso o indivíduo desrespeite esse limite, ele começa a espumar pela boca, eriça os pêlos e se arma para o ataque.

Durante o trabalho de guarda, o Akita não dorme em serviço. Trabalha essencialmente com a audição e a visão. É capaz de detectar a presença de um estranho a muitos metros de distância. Se alguém invade seu território, não sossega enquanto não avisar seu dono, fazendo-o de modo discreto. É extremamente inteligente, dócil, dedicado, limpo e asseado, discreto e silencioso.



Coleiras Que estão fazendo sucesso!


Quem costuma passear com os seus cachorros de estimação sabe que qualquer acessório, seja um lenço amarrado no pescoço ou um lacinho preso nas orelhas, pode arrancar suspiros e comentários do tipo "óuuuuuuuum" em qualquer pessoa.
Agora, imagine passear com o seu melhor amigo vestindo coleiras como estas:










Curtiu? Estas coleiras custam em média 17 dólares, e podem ser compradas aqui: 
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Gente eu ameeeei essas coleiras,pena que não aqui no Brasil né! e dai Gostaram?

Momento Fofura!

Apaga a Luz que eu quero Dormir!



Ele nem parece Comigo!



Pensa Rápido!



Vendo o Por do Sol com a namorada!

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Raça do Dia:Bull Terrier

Hoje começarei a falar um pouco sobre cada raça,temperamento,características e padrão da raça.

    Todos os dias iremos abordar uma raça,hoje falaremos da raça Bull Terrier,espero que gostem.

BULL TERRIER

DO GLADIADOR AO LORDE

O Bull Terrier, ao contrário do que muitos pensam, é uma raça que não foi efetivamente criada para combates. A ligação que a raça tem com os antigos Bulldogs de arena remonta aos seus ancestrais, e o Bull Terrier já na sua concepção foi idealizado com um único propósito de participar de exposições de beleza.

Para que possamos entender melhor esse processo, temos que conhecer o antigo Bulldog. Era um cão descendente dos molossos, que era usado para enfrentar feras em arenas tais como touros (daí o nome Bull), ursos, leões e até escravos. Esse animal foi desenvolvido na Inglaterra através de cruzamentos que selecionavam os animais mais ferozes e fortes, e teve seu apogeu entre 1700 e 1800. O Bulldog era rústico, geralmente prognata e pesava até 50 Kg.

Em 1835, o Parlamento Britânico proibiu o combate entre cães e touros e inicia-se um processo de desenvolvimento das raças originárias dos antigos Bulldogs. Como a cultura de combates estava arraigada de maneira muito forte nos ingleses, não demorou para que surgissem os combates clandestinos. Como era muito difícil promover combates com touros, devido ao tamanho, os apostadores iniciaram o combate entre dois cães. Pela própria experiência, notaram o melhor desempenho dos Bulldogs menores. Além disso, os cães menores eram mais fáceis de transportar e comiam menos, fato extremamente relevante e pouco a pouco os cães puderam ser adquiridos não só por açougueiros como era no passado.

Alguns criadores começam então a cruzar os Bulldogs com Greyhounds, Pointers e Terriers locais, encontrando a melhor fórmula utilizando os Terriers devido a sua irritabilidade e tenacidade. Temos então a união da força, agilidade e temperamento. Em 1850, um lorde chamado James Hinks, inicia a aproximação da elite, até então afastada de combates clandestinos. Como admirador dos cães Bull and Terrier, decidiu inserir mais alguns cruzamentos a fim de melhorar a aparência tosca e principalmente desenvolver um cão inteiramente branco. Essas duas características permitiria que os nobres pudessem ter cães ferozes iguais aos da plebe, porém que poderiam ser claramente diferenciados pela cor alva, denotando o bom trato.

James Hinks iniciou seu trabalho inserindo aos Bulldogs raças com o Pointer Espanhol, Terriers locais e até Dálmatas. Somente em 1862, o Bull Terrier é apresentado oficialmente como raça em exposição. Nessa época os cães tinham a orelha amputada para mantê-las eretas, o que foi. Outro fator que foi modificado com a evolução foi a cor branca. No início do século, o sucessivo cruzamento entre exemplares brancos ocasionou o surgimento de degenerações como surdez, dermatites e perda de substância óssea. Em 1950, o criador Raymond Oppenheimer convence o Clube Britânico a aceitar cores como Brindle (Rajado) e mais tarde Baios, Pretos e Tricolores.

     

O SEGREDO: O VISUAL E O TEMPERAMENTO ÚNICO


O Bull Terrier é com certeza a raça com traços mais marcantes, a começar pela cabeça em formato ovóide, que é única. Aliado a isso temos os olhos injetados e triangulares e o famoso Down Face, que era inicialmente o Stop pouco definido e que foi gradativamente sendo extinto até se transformar em uma curva.

O tronco do Bull Terrier é arredondado em forma de barril, e uma das únicas características dos terriers que ainda é notável é a hiper-atividade. O padrão da raça não delimita peso máximo, somente exigindo que haja proporcionalidade e máxima substância óssea e muscular.
O único limite de altura é na variação chamada Bull Terrier Miniatura, onde os machos não devem ultrapassar 35,5cm de altura na cernelha. As cores preferidas pelos criadores são o Brindle (rajado), devido a sua maior rusticidade em relação a pele, e o branco com marcação Pirata (mancha ao redor de um olho), devido ao apelo comercial.

Outro característica marcante é a personalidade forte do Bull Terrier. A aversão a outros animais é um traço que somente após a segunda metade do século XX os criadores começaram a tentar abrandar. Essa aversão fortíssima, herdada dos Bulldogs ainda se mostra bastante presente em várias linhagens, e é curioso assistir um cão extremamente dócil com qualquer pessoa se transformar num cão raivoso diante de outro animal. Devido a isso, alguns criadores se enganam ao acreditar que a raça foi desenvolvida para isso. Mesmo cães que foram criados juntos podem vir a se atacar, portanto é interessante conhecer esse aspecto ao adquirir um filhote. Alguns cães são tão temperamentais, que lembram a individualidade dos gatos. Aprendem com facilidade, mas só executam um comando quando querem, dando a impressão de pouca inteligência. Alguns chegam ao ponto de aprender abrir maçanetas, mas recusam-se a dormir no local designado pelo simples fato de estar longe do dono, por exemplo.

Com o dono e pessoas da família é extremamente apegado sem ser carente, e pode ser indicado para crianças, desde que maiores de 06 anos, pois devido a sua força, pode causar algum acidente.



O CRESCIMENTO DA RAÇA NO BRASIL


Apesar de já ser criado por alguns imigrantes europeus e argentinos a algumas décadas, o Bull Terrier teve um enorme avanço alavancado pela fama do Pit Bull. Apesar da aparência completamente distinta, existe a questão da aversão a outros cães que resulta em dois fatos: a confusão por parte dos leigos e a eventual utilização da raça em combates ilegais. Outro fator que pode confundir os desavisados é o porte baixo e atarracado que lhe confere certo respeito.

Atualmente temos uma boa participação de Bull Terriers em pista, onde esses exemplares são condicionados e selecionados para esse único propósito.
Outra função que o Bull pode desempenhar de forma excelente, desde que condicionado e adestrado, é a de segurança do condutor. Devido ao seu tamanho médio pode muito bem ser levado até dentro de automóveis e caso haja necessidade, pode atuar com sua possante mandíbula.

Por essa série de características únicas, o Bull Terrier mantém hoje de um lado um público apaixonado e do outro pessoas que ficam perplexas ao vê-lo. Isso resulta numa popularização lenta, porém sólida dessa formidável raça. 




PADRÃO

País de Origem: Grã-Bretanha.
Nome: No País de Origem Bull Terrier.
Aparência Geral: O Bull Terrier é um cão de constituição forte e sólida, musculoso e simétrico, com uma expressão profunda e característica, onde se fundem determinação, inteligência e sagacidade.
Características: O Bull Terrier é o gladiador das raças caninas, pleno de ardor e coragem. Ele é único em suas características de chanfro nasal descendente (downface) e cabeça oval. Independente do tamanho, os machos devem ser notadamente másculos e as fêmeas bem definidas.
Temperamento: Ativo, apto à disciplina; se bem obstinado, é particularmente bom com as pessoas.
Cabeça e Crânio: Cabeça longa, forte e profunda até o final do focinho, mas nunca rústica. Vista de frente, tem a forma de ovo (eggshaped) de superfície plana e lisa. O crânio, entre uma orelha e outra, se apresenta quase plano, muito embora possa se visualizar o sulco mediano. Do perfil, deve-se notar uma curva convexa do topo do crânio ao focinho (downface). O nariz deve ser preto e inclinado para baixo na ponta, com narinas bem desenvolvidas; o maxilar inferior, é forte e espesso.
Boca: Dentes sadios, fortes, de bom tamanho e perfeitamente implantados. Apresentam mordedura em tesoura regular e perfeita, isto é, os incisivos superiores recobrem os inferiores em contato estreito e todos são implantados perpendicularmente aos maxilares. Lábios limpos e justos.
Olhos: Estreitos, colocados obliquadamente, triangulares e profundos, pretos ou marrom escuro, com expressão luminosa. A distância dos olhos à ponta do nariz, deve ser nitidamente maior do que a dos olhos ao topo do crânio. Olhos azuis ou parcialmente azuis, são indesejados.
Orelhas: Pequenas, finas e eretas, inseridas relativamente próximas. O cão deve ser capaz de mantê-las firmemente eretas.
Pescoço: Bem musculoso, longo, arqueado, afilando dos ombros à cabeça e livre de pele solta (barbela).
Anteriores: Ombros fortes e musculosos, sem serem carregados. Os ombros são mantidos próximos ao peito, achatados, largos com pronunciada angulação ( ângulo quase reto com braço). Os cotovelos são retos e sólidos. Os metacarpos verticais. Os anteriores, devem possuir ossos redondos, muito fortes e robustos de aproximadamente igual a profundidade do peito.
Corpo: Deve ser bem arredondado, com costelas muito bem arqueadas, devendo o dorso ser curto e forte. Há uma grande profundidade do peito, da cernelha ao esterno, que é mais próximo do solo que o ventre. A linha superior é horizontal a partir da cernelha, formando um arco em curva leve sobre o lombo, que é largo e bem musculado. A linha inferior, do esterno ao ventre encurva-se graciosamente para cima. O peito é largo quando visto de frente.
Posteriores: Os posteriores, quando vistos de trás, devem mostrar paralelismo. As coxas devem ser musculosas e as pernas bem desenvolvidas. Os metacarpos são curtos e retos, os joelhos e jarretes bem angulados.
Pés: Redondos e compactos com dedos bem arqueados.
Cauda: Curta, de inserção bem baixa, portada horizontalmente. Mais grossa na inserção, afinando-se até a ponta.
Movimentação: Em ação, o cão dá impressão de ser bem sólido, cobrindo o terreno com movimentos regular e fácil, desembaraçados, que lhe é característico. No trote, os membros se deslocam paralelamente, vistos de frente ou de trás. Apenas quando a velocidade aumenta, convergem para o eixo central; os anteriores tem bom alcance e os posteriores fornecem bastante impulsão, obtida pela ação regular das ancas e garupa e pela flexão dos joelhos e jarretes.
Pelagem: O pêlo é curto, baixo, denso e áspero ao toque, bem brilhante. A pele é firmemente aderida ao corpo; o subpêlo deve ser macio e pode estar presente no inverno.
Cor: Nos brancos, branco puro. A pigmentação da pele ou marcações na cabeça, não devem ser penalizadas. Nos coloridos, a cor deve predominar sobre o branco. O rajado é preferido. Rajado escuro, vermelho, castanho claro e tricolor são aceitáveis. Marcas pequenas no pêlo branco, são indesejáveis, azul e fígado são altamente indesejáveis.
Tamanho: Não existem limites para o peso e tamanho, mas o Cão deve dar a impressão da máxima substância para o seu tamanho, em coerência com a sua qualidade e o sexo.
Faltas: Qualquer desvio das características acima descritas deve ser consideradas como falta, cuja gravidade estará na exata proporção ao grau de desvio.

O Bull Terrier foi uma das raças de cachorro que mais sofreram seleção genética e estética.Explico:compare o focinho do Bull Terrier ha 100 anos e veja como ele é hoje.
Para quem não sabe,isso se chama evolução da raça baseada em seleção genética assistida por criadores e pesquisadores,e todos os cães de raça passaram algum dia por isso.




Fofuras do Dia



terça-feira, 9 de outubro de 2012

Amizade entre um cão e um orangotango

Suryia e Roscoe vivem no santuário de tigres em Myrtle Beach, Carolina do Sul. 
Os dois se conheceram quando o orangotango estava na clinica de recuperação.
 O cachorro chegou perto dele e depois daquele dia eles jamais se separaram
Uma história exemplar de amizade, superando todas as diferenças.

A amizade entre um cão e um orangotango

A amizade entre um cão e um orangotango

A amizade entre um cão e um orangotango

A amizade entre um cão e um orangotango

A amizade entre um cão e um orangotango

A amizade entre um cão e um orangotango

Encomenda Feita.

Genteeeee acabei de encomendar a coleira Gentle Leader no Site Bitcão,falaram que iam entregar em ate dois dias!Vamos esperar né...estou muito ansiosa espero que acabe com o problema do Thor, de ficar me arrastando na rua.Assim que chegar eu falo pra vocês!ah e votem na enquete da coleira.

Beiijocas minha e do meu grandão ai...


Imagem fofa do dia!

Deixa que eu te protejo!

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Como dar banho no seu Cachorro.


É muito importante dar banho em seu cachorro para livrá-lo de 
parasitas de pelo ou simplesmente para eliminar a sujeira.

O banho deve ser dado com água morna se estiver frio e com 
água quase fria se estiver calor. Água quente resseca o pelo 
e tira o brilho. Além de, eventualmente, causar problemas de saúde
 como gripes fortes ou pneumonias em razão de uma mudança 
brusca de temperatura.

Você deve utilizar xampu próprio para cães ou neutros, os mesmos
 utilizados para bebês.

Antes de iniciar o banho lembre-se de ter próximo a você: xampu;
condicionador (se for utilizar); toalha e uma coleira para prender 
o animal, se a banheira ou o tanque for raso, evitando, assim, algum acidente.

1º Passo

É preciso dar banho em seu cachorro para livrá-lo de parasitas de
 pelo ou simplesmente para eliminar a sujeira. Antes de iniciar o banho 
é preciso tapar as orelhas com algodão. Isto é muito importante pois 
evita que entre água no ouvido do animal, o que pode causar uma otite.

2º Passo



Quando iniciar o banho verifique, antes, a temperatura da água.

O cão deve ser molhado por cima com um chuveirinho no dorso,
não há necessidade de ensopar o cão pois o shampoo penetra 
melhor quando o pelo está apenas umedecido, além de se gastar
menos água e energia, se gasta menos produto.

Se o local em que o cachorro estiver for alto e houver 
possibilidade dele pular é aconselhável prendê-lo em uma colheira,
 evitando, assim, acidentes.


3º Passo



Depois que o corpo todo estiver molhado é hora de molhar a cara. 
Segure no focinho juntamente com a ponta da orelha. Assim, você 
evita que entre água no ouvido e dentro do nariz.


4º Passo



Com uma das mãos segurando o focinho, despeje o xampu para 
ensaboar, inicialmente a cabeça, tomando cuidado para não entrar
 sabão nos olhos. Esfregue com delicadeza mas com firmeza. Lave 
as bochechas e o focinho.

Agora use as duas mãos para ensaboar a cabeça. Você não precisará 
segurar o focinho neste estágio.


5º Passo




Em seguida coloque xampu novamente nas mãos e esfregue as patas.
 Faça uma boa espuma e esfregue o pelo do cão na mesma direção,
 sempre para baixo para não embaraçar.

Esfregue o xampu bem para dentro de seu pelo, para soltar a poeira e pele
 morta.

6º Passo


Coloque o shampoo novamente nas mãos e esfregue todo o corpo. 
Faça novamente uma boa espuma e massageie a pele também no 
mesmo sentido.

Se for necessário (quando o cachorro estiver muito sujo) você pode 
repetir a aplicação e deixe o xampu agir por um minuto.

Aqui você também deve utilizar as duas mãos.


7º Passo



Enxague o cachorro completamente, até sentir que o pelo "canta" de limpo
 quando você passa a mão.

Comece pela cabeça, sempre tomando o cuidado para não entrar água
 no ouvido e no nariz. Enxugue a cabeça antes de enxaguar o resto
 do corpo, é mais provável que ele se sacuda enquanto a cabeça estiver
 molhada.




8º Passo



Quando você tiver certeza de ter removido qualquer excesso de água, 
seque o pelo do seu cachorro com uma toalha e então levante-o, 
enrolado tanto quanto possível na toalha.

Remova o algodão das orelhas e seque o interior delas cuidadosamente.
 Lembre-se, se o cão estiver em cima de uma mesa, não esqueça 
de prendê-lo na coleira.


9º Passo




Seque o pelo rigorosamente com uma toalha ou se o seu cão tiver 
pele saudável, utilize um secador de cabelos. Ajuste primeiro para o
 morno, e tranqulize-o verbalmente se ele estiver assustado ou não 
acostumado com o som alto da máquina. Não utilize o secador de 
cabelos se ele for propenso a coceira, uma vez que o calor acentua isto.


10º Passo



Em decorrência dos diversos tipos de pelagens, inúmeras são as
 maneiras de se escovar, existindo vários tipos de escovas. As mais 
comuns são: as de cerdas naturais, de cerdas de naylon, de pinos,
 rasqueadeiras, pentes, etc.

Quando iniciar a secagem vá passando a escova e
 desembaraçando o pelo. Os movimentos devem ser paralelos ao 
corpo do animal, tornando-se menos cansativo para quem escova 
e minimizando os danos à pelagem.

Lembre-se que, quando escovar um cão, você estará lidando com 
um ser vivo e que, portanto, é sensível à dor ou a movimento mais bruscos.


11º Passo




Para secar as orelhas estique o pelo com a escova, principalmente se 
o cachorro for um Poodle.

Quando o pelo estiver embaraçado, pare de escovar e desembarace 
com os dedos, separando cuidadosamente o pelo para que não arranque.
 Assim, você evita judiar do animal ou danificar a pelagem.

Os movimentos na orelha e cabeça devem ser delicados se não você pode
 machucá-lo.


12º Passo




Os movimentos na orelha e cabeça devem ser delicados se não 
você pode machucá-lo. Tome muito cuidado na hora de escovar 
próximo aos olhos, principalmente quando você utilizar a escova de pinos.

Normalmente, quando você seca a cabeça, o cachorro não gosta muito, 
por isso, seja delicado e tenha muita paciência.


13º Passo



O peito também é um lugar muito delicado e você deve escovar 
devagar e com movimentos leves.

Faça um elogio toda vez que ele ficar quieto e esta posição é bem 
favorável para falar com ele.

Todo animal gosta de carinho e a conversa transmite afetividade e 
conseqüentemente ele fica mais seguro.


14º Passo




 Depois de pronto não esqueça de elogiar o cachorro. Ele se sentirá 
melhor e verá que o esforço da obediência valeu a pena.

Foto fofa do dia!

Antes e Depois da tosa...





sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Morre a cadelinha Vida, da Gisele Bundchen :(


Ai gente que triste!hoje quando entrei na internet já vi a noticia de que a cadelinha da Gisele havia morrido,eu fico triste porque me coloco no lugar imagine a tristeza.A cadelinha vida era da raça yorkshire e tinha 14 anos,e acompanhou a Top model desde o começo na carreira quando ela era ainda solteira.Vida ficou famosa pois sempre estava ao lado de Gisele,era sua companheira inseparável inclusive em viagens.


Gisele Bündchen está de coração partido. A top brasileira publicou uma nota em seu Facebook oficial. "Minha melhor amiga, estará sempre em meu coração,Nunca deixemos de apreciar o amor incondicional que nossos animais nos mostram todos os dias''.

Vamos relembrar um pouco da cadelinha Vida:



A cadelinha Vida,Sentada nós de Benjamin no carrinho de bebe.

Gisele Bündchen e Tom Brady levam o filho ao parque, apesar do frio

Gisele Bündchen e Tom Brady levam o filho ao parque, apesar do frio